quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Berlin: viagem pocket.





Foi bem isso mesmo. Viagem pocket. A gente só foi pra ficar com vontade de ir de novo. A gente só foi pra dizer que foi.

A viagem foi organizada pela própria universidade e não tinha como não ir: duas noites num hotel + transporte + jantar + entrada do castelo de Potsdam = 90 euros. As vagas foram disputadíssimas.

Coordenadora do international office observando que era proibido fazer festa
nos quartos do hotel. Aham.
Queria conseguir dormir assim no ônibus, viu? Esse de vermelho
é o  Steffen, um alemão que fez intercâmbio em Fortaleza e
 sempre anda com os brasileiros. Ele fala muito bem português.
O outro é Rodolfo, de SP.
Os 90 alunos do Erasmus que conseguiram lugar saíram de Bremen às 9h da manhã. Chegamos lá às 15h. Inventaram uma tal de caça ao tesouro maldita. Eu nunca tinha pego tanto frio na minha vida e não dormia bem há duas noites. Além disso, às 16h já estava tudo escuro e eu fiquei num grupo em que eu não conhecia ninguém. Saímos quicando de museu em museu, vimos vários lugares, mas não conhecemos nada de fato.  Apesar disso... meu grupo ganhou. O prêmio: um pacote de azedinha (eu chamo assim desde pequena, mas acho que vocês devem conhecer como gummybear, sei lá) pra quatro pessoas. UM pacote. Pra QUATRO pessoas. Depois daquele frio todo... (minha cara ficou mais queimada do que quando eu vou à praia no Brasil).


Jantamos num restaurante que ficava embaixo de uma estação de trem (tudo tremia quando o trem passava).  Eu acho que não botava o pé num restaurante desde que cheguei na Europa. Escolhi um prato típico: thüringer wurst (linguíça da região da Turíngia), sauerkraut (o famoso chucrute - desculpa, mãe, mas tava melhor que o teu) e kartofeln (batata). Finalizei com apfelstrudel, natürlich!

Reichtag
Depois disso fiquei realmente em dúvida se ia visitar o Reichtag. Eram 30 minutos andando até lá, de 9h da noite. Voltar pro frio não parecia uma ideia muito agradável. Mas decidi ir. E não me arrependi. Dá pra ver boa parte de Berlin de lá e só dá pra visitar com data marcada. Mas ainda assim acho
muito estranho fazer turismo de noite.

Dentro do Reichtag
Em seguida, fomos largados no meio da cidade. O hotel ficava numa periferia dos infernos fora do mapa e foi a maior confusão pra descobrir o caminho até lá. Cansaço acumulado de 2 dias + viagem de ônibus de 6h + frio + caça ao tesouro idiota + frio + frio. Avaliem como eu estava bem humorada a essa altura.

A melhor parte da viagem (gordinha feelings aqui): o café da manhã. Breakfast! Frühstück! E como o dinheiro tava curto (as usual) a vibe de todo mundo era a mesma: comer o máximo possível e economizar o almoço. Hahaha. Tinha tanta opção de comida que era impossível escolher uma coisa de cada vez. Muito amor pela Alemanha e seus pães nesse momento.

Às 10h saímos num tour pela cidade de ônibus, com um guia metido a engraçadinho. Descemos apenas para ver o Muro de Berlin e tirar fotos lá.

Ursinho de Romero Britto em frente ao Muro de Berlin
Talita, Isabelle, eu e Aline em frente ao muro de Berlin.


















Steffen, Aline, Rodolfo,Talita, um husky siberiano e Isabelle


National Gallery










Às 13h fomos novamente largados junto do Tiergarten (que não visitamos).  Me juntei aos brasileiros e fomos visitar a National Gallery. Só eu entrei. Sinceramente, esperava mais de lá. Seguimos para o Museum für Film und Fernsehen meio que por acaso. Adorei. Muito bom. Tinha tudo sobre a TV e o cinema alemão. Depois chegamos no portão de Brandemburgo, tiramos algumas fotos e fomos para a Friedrichstrasse comprar lembrancinhas e dar uma olhada no Check Point Charles (não entramos no museu). Comi curry wurst com glühwein (vinho quente).

Tem um jogo de espelhos massa dentro
do Museu für Film und Fernsehen

A fita branca! Adoro esse filme :))

Steffen, Aline, Talita, eu e Isabelle no portão de Brandemburgo.
Party! 
Eu e Talita chegando no castelo #queens
 Fizeram uma pré-party no quarto de alguém (não sei como coube tanta gente) e partimos para uma boate chamada Matrix (8 euros pra entrar!!). Foi difícil guiar 30 bêbados pelo metrô da cidade até o local da festa. A vibe lá era muito diferente. Na verdade, a vibe de Berlin é muito diferente. Cheguei tão tarde no hotel que fiquei esperando pelo maravilhoso café da manhã. Achei que não valia a pena ir dormir só uma hora ou duas.





Fiquei das 6h30 às 9h15 comendo e me entupindo de café, hahaha. Às 10h o ônibus partiu e paramos em Potsdam, onde visitamos o castelo. Chegamos em Bremen por volta das 19h30. Todos mortos e acabados.

OBSs.:

1- É claro que eu não dormi no ônibus.

2- Eu escrevi no Muro de Berlin!!

3- Não comprei bebida em nenhum momento. Gastar dinheiro com álcool é desperdício. Tô nessa vibe há um tempo e tem um mês já que eu não tomo cerveja (ou qualquer outra coisa).

4- Eu vou voltar pra Berlin no ano novo. Mas só por 3 dias. E provavelmente não vou ter tempo de ver nada direito. De novo.

5- Fazer viagem em grupo não funciona. Eu gosto de pegar o mapa e decidir pra onde vou. Ponto.

6- Eu nunca passei tanto frio na minha vida. Depois disso, fiz um investimento num maravilhoso par de luvas.

7- O hotel que eu fiquei é o Estrel, um dos maiores da Alemanha. Mas não recomendo porque fica muito longe do centro. Apesar disso, a estrutura era ótima. Muito bom não ter que ficar num hostel.


Saguão do hotel
parte do quarto do hotel

8- Definitivamente, se tem uma coisa que eu não gosto é pegar metrô.
E eu peguei. Um monte.


9- O tempo tava horroroso. Acho que nem em Bremen eu vi um tempo tão fechado.






terça-feira, 19 de novembro de 2013

Uma coisa que não dá certo:

Fazer feira com fome, com raiva e na tpm. Definitivamente é um desastre.

Pergunta aí o que eu mais gosto aqui na Alemanha

Beber água da torneira.

Momento maromba na Alemanha

Agora não tem Haribo ou Milka que me derrube! Nem os potes de Nutella que insistem em aparecer na minha frente me vencerão! hahaha.

Finalmente comecei a fazer algum exercício aqui. No Brasil eu sempre costumava fazer (mesmo que me arrastando) e nunca tinha passado tanto tempo parada. Comecei a malhar numa academia perto da Hauptbahnhof  [estação central] (McFit).

Eis as minhas observações:

1 - A academia tem a estrutura melhor do que a academia mais cara do Recife e eu só pago 20 euros por mês (equivalente a 60 reais).

2- A academia fica aberta 24h por dia todos os dias. Fiquei meio chocada quando ouvi isso. Achei maravilhoso e hoje fui malhar às 23h, que foi o meu único horário livre.

3 - Lá é enorme e fiquei felicíssima quando vi que tinha uma sala de boxe. Mas logo em seguida fiquei frustradíssima quando descobri que tinha que comprar a luva por fora (faz sentido, seria meio nojento compartilhar). No Recife eu fazia boxe na OhBoxe.

4 - Ponto negativo: não tem nenhum instrutor orientando. Talvez por isso seja tão barata. Na verdade, se você quiser saber como fazer algum exercício ou algo assim, você pode pedir pro treinador te ajudar, mas é muito diferente. É cada um por si mesmo e eu fico tentando lembrar dos meus treinos da Unic (a melhor academia do Recife, um beijo pros meus treinadores Íris e Luam).

5 - O pessoal aqui precisa, definitivamente, aprender o que é um desodorante.

6 - Além dos instrutores você não vê faxineiros ou algo do tipo. Cada um limpa a sua máquina depois de usar - e isso me fez refletir sobre o comportamento de autossuficência que os alemães têm. Nos ônibus não existem cobradores, não existem catracas. Você pode pegar um trem pra cidade vizinha sem que te peçam a passagem. Nas lojas a pessoa que trabalha no caixa também limpa a loja e deixa o dinheiro lá, à mercê de qualquer um. Muitos lugares expõem seus produtos nas calçadas, etc., etc., e por aí vai. Isso nunca aconteceria no Brasil.

7 - Já que minhas roupas do Brasil são inúteis aqui e eu não trouxe minhas roupas da academia, to usando  todas elas pra malhar.

8 - Tem uma galera meio estranha lá. Nunca vi tanto cara bombado cafuçu. Me pergunto como a pele de um braço pode esticar tanto pra segurar tanto músculo.

9 - Tem umas máquinas que eu nunca vi na minha vida e eu não faço ideia de como usar.

De tarde é o melhor horário pra ir. 

E o melhor: toca música boa!

Ao invés de um plano personalizado depois de uma avaliação física como no Brasil. eles oferecem planos prontos  pra cada objetivo (perder peso, malhar o corpo todo, malhar a bunda - hahaha as alemãs não tem bunda - e outro que eu esqueci). 

A academia tem milhões de ambientes. Essa é a sala dos bombados. Difícil ver mulher por aí, hahaha. 
Todas as máquinas têm a mesma cara - e você escolhe: manual, personalizado ou cardio??
Desinfektion. Cada um pega o material de limpeza pra limpar seu equipamento. 


Ponto negativo: tive que pagar 20 euros pelo cartão de acesso. Também tranco e destranco meu armário com ele.

Sala de boxe... que eu não vou usar :(
As "aulas" da academia. 
As aulas na verdade são dadas por vídeo... Achei um tanto escroto, haha.


vestiário


Aqui a galera toma banho junta. Dislike. 



quarta-feira, 13 de novembro de 2013

"E os estudos? O que tu faz aí?"

Todo mundo chega e me pergunta: "E aí, e os estudos? O que tu faz aí? Quais são as tuas cadeiras?".
Então... foi difícil pra caramba decidir o que eu ia pagar esse semestre. Tem uma série de cadeiras em inglês voltadas só pra intercambistas, mas a maioria é na área de administração ou turismo. Como meu objetivo aqui é aprender alemão e essas cadeiras não têm nada a ver com o meu curso, resolvi me jogar no terceiro período de jornalismo da HS-Bremen, assim, com meu Deutsch meio kaput, no B1.1 mesmo.

Assisti uma aula de Medienpolitik/Medienökonome (Mídia política/ Mídia econômica - traduzindo ao pé da letra), mas desisti logo, mesmo com o professor dizendo que eu podia apresentar o seminário em inglês. Optei por cadeiras mais práticas: fotojornalismo (que, claro, eu já tenho alguma prática) e a cadeira de televisão (que eu tenho fé que vou conseguir dispensar na UFPE quando voltar). Só.

Parece pouco, mas a cadeira de TV vale por duas: começa às 9h e termina às 17h - e, de fato, tecnicamente, ela tem dois nomes. E a cadeira de foto, às vezes, tem aula no sábado. Além disso, tenho aula de alemão duas vezes por semana, de noite. Eu ainda pedi a professora pra ficar de ouvinte na aula do nível avançado - portanto tenho aula de alemão das 18h às 21h30 - o que equivale a mais duas cadeiras.

Todas, todas as aulas são em alemão. Mais do que isso eu não aguentaria. Quinta-feira, dia de TV, por exemplo - que é o dia inteiro de aula - fico exausta. Só quem já fez intercâmbio sabe a angústia de passar o dia inteiro ouvindo uma língua que você não entende direito. Eu tenho que me concentrar muito pra tentar pegar o espírito da coisa, saber pelo menos do que o professor tá falando. Às vezes tenho medo de ficar doida. De tanto ouvir alemão, às vezes, a língua começa a me irritar. Me irrita porque eu não entendo. Me irrita porque os alemães se entendem (eu sou a única intercambista na sala, bjs). Me irrita porque me sinto retardada. E essa angústia de não entender me estressa e me deixa deprimida. Não, eu não aguentaria mais aulas do que isso.

A vantagem é que eu tenho as segundas e as sextas livres pra poder viajar quando sobra um dinheirinho, haha.

Os professores também tentam ajudar. A professora de fotografia sempre me explica tudo depois em inglês (mesmo eu tendo entendido boa parte do que ela disse) e um dos professores de TV é casado com uma brasileira e fala português - o que facilita muito a minha vida porque se eu não entendo, ele também me explica em particular.

Sobre provas: bom, eu não tenho provas. Assim como a maioria das minhas cadeiras lá na UFPE, aqui nossas avaliações também são feitas através de trabalhos. Pra cadeira de foto eu preciso fazer uma fotorreportagem e pra cadeira de TV uma reportagem de meia hora.

Sobre a estrutura: como eu já comentei antes aqui no blog - a estrutura da universidade é incrível. Nem dá pra imaginar que é uma universidade pública. Ela dá de dez a zero na Unicap (que tem uma mensalidade caríssima), por exemplo. As minhas aulas são todas nos laboratórios com equipamentos novos e de primeira. A aula de TV tem poucos alunos (uns 20 no máximo) e a aula de foto tem menos ainda (uns 10).

Hoje foi a primeira análise da minha fotorreportagem. Como eu sou meio perdida por aqui, fiz sobre uma festa popular chamada Freimarkt que acontece todo mês de outubro em Bremen. Eu já ia fotografar de qualquer jeito, então juntei as duas coisas. A professora, junto com os alunos, dissecou as minhas fotos e escolheu as 10 melhores pra compor a reportagem. Eis o resultado:

http://www.flickr.com/photos/ursulaneumann_/sets/72157637427489253/
Ps.: Enquanto eu tomava um cappuccino de 1 euro (porque não tem nada melhor quando está fazendo 1º C), um velhinho sentou do meu lado e exclamou (em alemão, claro): "Nossa, como você escreve rápido!". Hahaha. Depois, as usual, tive que explicar pra ele que no Brasil se falava português, e não espanhol.

Ps 2.: Depois disso peguei um ônibus errado, me perdi e cheguei atrasada na aula de alemão. Ainda não entendo como eu consigo isso depois de quase dois meses indo pro mesmo lugar duas vezes por semana (as outras aulas são no outro campus).



Relato após quase dois meses morando na Alemanha: uma visão positiva

Bremen


Bom, depois da repercussão do post anterior (sem ser o de Barcelona), preciso esclarecer que escrevi ele num momento de crise - momentos bastante frequentes, diga-se de passagem.
Mas - não sei se porque hoje fez sol ou porque eu malhei (haha) - estou de bom-humor e me senti em débito com a Alemanha e com os alemães.

Bremen é uma cidade linda, ótima pra se morar, e eu tenho certeza de que quando eu voltar à Alemanha eu vou querer dar uma passada aqui. Os alemães - é verdade- são fechados e podem até ser distantes, mas eles nunca vão te negar ajuda e, com o tempo, podem ser ótimos amigos. Até o frio eu to curtindo - adoro usar minhas botas e espero que comece a nevar logo, dizem que a tudo fica diferente, hahaha.

Tenho certeza de que eu vou sentir muita falta da vida aqui. Já posso dizer que estou mal acostumada com tanta organização e eficiência. Já me acostumei a ir pra parada sabendo que o ônibus vai passar exatamente às 08h41, que eu não vou ter que ir em pé e levando cotovelada. Já me acostumei a esperar o sinal de pedestre abrir pra poder atravessar. Já me acostumei a levar minha sacolinha pro supermercado. Me acostumei a separar o lixo. A não chegar atrasada. A ir pras festas, não pagar nada pra entrar e voltar de tram sozinha. A usar meu celular em qualquer lugar sem ter medo de ser roubada. A deixar minha bolsa num canto e saber que ela vai estar lá quando eu voltar. A tomar cerveja das boas!

A língua, no entanto, continua sendo minha maior barreira. Se você já ouviu falar que alemão é difícil, acredite: foi um eufemismo. Mas tenho certeza que já melhorei - seja tendo que traduzir palavra por palavra de um formulário (sério, tive que fazer isso quando fui me candidatar a uma vaga de trabalho), seja indo às festas com meus colegas de jornalismo ou ouvindo reclamações da minha landlady.

Eu não me arrependo nunca de ter vindo e nunca me arrependi. Teria vindo dez vezes. Não entendo as pessoas que podem se candidatar ao Ciência Sem Fronteiras e ainda ficam em dúvida - eu to aqui por conta própria, procurando qualquer tipo de emprego e contando moeda e ainda assim tá valendo muito a pena. Você vem como uma folha em branco e aprende tudo de novo: desde lavar os pratos, cozinhar e pegar ônibus até fazer feira, ir ao banco, pedir um café.

Aos que me entenderam mal: a Alemanha é um ótimo lugar, mas - claro - não é fácil por ser tão diferente. Existem dias de crise, dias que eu quero andar de havaianas, tomar caipirinha e ouvir Tom Zé, mas esses dias passam e dão lugar a todas essas novidades.



Talvez eu fique por aqui mesmo.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Aniversário em Barcelona/ Birthday in Barcelona!

If you want to read this text in english, please just roll down. 




Bom, sexta-feira passada foi meu aniversário e eu resolvi me dar de presente uma viagem. Desde o Brasil eu já tinha comprado minha passagem pra Barcelona. Por que Barcelona? Porque é Barcelona, não tem explicação.

Aeroporto: Então... tive problemas pra chegar no aeroporto daqui de Bremen. Como meu vôo era muito cedo, decidi dormir lá (normal). Peguei o tram que ia pro aeroporto de 23h30. Só que ele não foi pro aeroporto. Ele simplesmente parou antes. Conclusão: me vi arrastando uma mala sozinha de meia-noite no meio de uma estrada deserta. Quando finalmente consegui chegar lá, o aeroporto estava fechado. Descobri que ele só abre de 3h da manhã. Um segurança, porém, me deixou entrar e eu consegui cochilar umas duas horas.
Essa foi a primeira vez que eu usei a minha malinha pra viajar pela Ryan Air (antes tinha sido mochila) e ela entalou lá no negócio de medir. Foi ridículo. Fiquei tensa. No fim deu tudo certo. Cheguei em Girona e peguei um ônibus (ida e volta por 25 euros) e desci na Estácio del Nord, em Barcelona.

Sobre o hostel: Muito bom. Recomendo. E foi tão barato que fiquei com medo que ele não existisse. Paguei 40 euros por 5 noites (ok, o quarto tinha 14 camas, mas mesmo assim). Tudo lá é muito limpo, organizado e novinho. E o melhor é que tem cozinha (não tem café da manhã) - o que significa que dá pra economizar uma grana. Além disso, a localização é muito, muito boa. Fica perto do Arc de Triomphe/Parc de La Ciutadella, da Plaza Catalunya/ La Rambla e da estação de metrô Urquinaona. O nome é Black Swan.

Transporte: Não comprei o ticket de transporte (passe livre por 5 dias - 30 euros mais ou menos) porque deu pra fazer quase tudo a pé e economizei - de novo. Vale a pena comprar, no entanto, o ticket de 10 viagens - que sai por 10 euros - o que eu não fiz e gastei 2 euros pra cada single ticket. Os tickets são válidos pra metrô, ônibus e pro furnicular (tram que leva até Montjuic).

1º dia: Encontrei Dani no hostel e fomos ao Parc de La Ciutadella (passando pelo Arc de Triomphe). Depois fomos na Catedral de Barcelona (6 euros) e andamos pelo bairro La Ribeira. Fizemos muita coisa considerando que tínhamos passado a noite no aeroporto (Dani também dormiu em Lyon). De noite, mesmo cansadas, ainda saímos. Fomos ao L'Ovella Negra, no bairro do Raval - um barzinho legal - e, como boas turistas, tomamos sangria. Conhecemos um gaúcho, um italiano e um finlandês. Terminamos a noite num lugarzinho legal na Plaça Reial chamado Sidecar. É bem pequeno e meio esculhambadinho, mas toca coisa boa.

2º dia: Esse dia foi o mais pesado de todos. Acho que andamos, no mínimo, uns 15 km. Primeiro fomos até à Sagrada Família e quase desistimos de entrar quando vimos o tamanho da fila. Esperamos uma hora. Eu queria subir nas torres, mas elas estavam fechadas porque estavam filmando algo. O lugar é mesmo incrível, como Sílvia disse - vale cada centavo. Super iria de novo. Gaudí era um bicho muito doido.
Andamos depois até a La Pedreira e a Casa Battló, mas não entramos - a gente tinha que decidir entre comer e visitar as atrações (sdds Escócia que quase tudo era de graça). Andamos por todo o Passeig de Grácia com suas lojas caríssimas e continuamos descendo pela La Rambla até chegar no Mercado de La Boqueria, onde comemos empanada, e continuamos até chegar no Porto. Visitamos o shopping que tem lá meio por acaso, estávamos meio perdidas tentando achar a praia. Enfim alcançamos Barceloneta e ficamos lá, mortas e jogadas na areia. Voltamos logo porque estava frio. Fomos andando, claro.
Dois alemães chegaram no quarto da gente e saímos com eles de noite. A ideia inicial era ir pra uma festa de halloween junto do hostel - compramos um chapéu ridículo e tudo (pra não pagar entrada), mas a música era um saco - aquele velho bate-estaca. Dani me pagou um shot de Jägermeister de aniversário. Desistimos do lugar e fomos mais uma vez ao L'Ovelha Negra. Pedimos 5 litros de sangria - não preciso dizer que nunca mais quero ver essa bebida na minha frente.

3º dia: Então, o terceiro dia foi o dia do meu aniversário. E eu, que nunca tenho ressaca, ganhei esse lindo presente - passei o dia todo cansada e com dor de cabeça. Mesmo assim, saímos. Dei uma de turista fina e almocei paella na La Rambla. Depois fomos até Montjuic. Pegamos o furnicular e depois o teleférico (10 euros) pra o "castelo". Na boa, um ~wtf~ pra esse castelo, não tem nada nele. A vista, no entanto, valeu a pena. Descemos e visitamos o Instituto Miró - as obras do final da carreira dele são as melhores. Voltamos para o hostel e dormimos antes de ir pra night.
Os alemães resolveram ir pra uma boate chamada Opium, na praia de Barceloneta. Entramos de graça porque colocamos o nosso nome na lista, mas um drink era tipo... 17 euros. A música também... house, eletro, whatever - no me gusta. O lugar, porém, era fuderoso muito bom, bem na praia - fico só imaginando se existisse algo assim em Recife... seria perfeito.
Mas não tava rolando. Pegamos o último metrô, de 2h da manhã e fomos de novo pro SideCar - que tava bem cheio. Mas ainda assim... não tava rolando. De ressaca é mesmo meio difícil. Deixamos os alemães bebendo lá e voltamos pro hostel. Ou tentamos. Nos perdemos lindamente - não tenho ideia de como isso aconteceu. Quando vi, estávamos de 5h30 da manhã andando em círculos nas ruas desertas de Barcelona. Depois de meia hora finalmente achamos.

4º dia: Recuperadas, pegamos o metrô de tarde e fomos ao Parc Güell (compramos a entrada online - mais barato e evita fila). É legal lá, mas acho que eu esperava mais. Além disso, o museu era pago por fora. Achamos exploração e fomos embora. Pegamos um ônibus cheio de brasileiros (mineiros escandalosos que ficavam gritando e cantando hinos de futebol). Rodamos pelo Bairro Gótico e descobrimos umas lojinhas estilosas. Tentamos ir na famosa Xampanyeria, mas estava lotada (claro) e não achei nada demais lá. Fomos pra um barzinho legal no Passeig de Isabel II e comemos pão com tomate e tortillas. Voltamos pro hostel e estávamos muito cansadas, nosso plano pra noite, dessa vez, era dormir. Até que surgiu alguém organizando um pub crawl e, do nada, a gente se arrumou em 5 minutos e decidiu ir. Quando a gente tava saindo do hostel com os alemães e uns franceses, descobrimos o que o danado do pub crawl custava 15 euros. Não tinha como não pagar. Fomos. E foi a melhor noite. Fomos em três pubs no Porto Velho - e no primeiro deles (o melhor, aliás), encontramos o italiano e o finlandês do primeiro dia! Coincidência demais tendo em vista que a cidade é enorme. No final, terminamos num club, mas voltamos logo pro hostel porque sabíamos que tínhamos que acordar cedo no dia seguinte.

5º dia: Dormimos umas três horas, no máximo. Acordamos umas 7h30 e fomos ao Museu Picasso - que era de graça, pois era o primeiro domingo do mês. Muito bom. Depois visitamos a igreja Santa Maria Del Mar e o Mercado del Borne. Dani voltou pro hostel pra descansar e eu fui ao Museu da História da Catalúnia - o que eu mais gostei lá foi a vista, haha. Fui de novo à praia, comi churros e depois andei pelos arredores da La Rambla. Quando eu estava voltando pro hostel encontrei com Dani indo comprar água e acabamos indo parar num lugar genial, onde a cerveja custa 1 euro e todos os tapas (são mais de 100 opções) custam 1 euro também (mas só dia de domingo). Fizemos uma farrinha lá, hehe. Foi nossa despedida de Barcelona.

A seguir, uma série de observações.

Obs1.: Barcelona é laranja.

Obs2.: Barcelona é meio bagunçada, meio suja e caótica.

Obs3.: O trânsito é meio maluco, ninguém respeita o sinal de pedestre (sdds Alemanha).

Obs4.: Tem uma sorveteria em cada esquina. EU ME ACABEI (quem me conhece sabe que sorvete é meu #top1. Provei um casquinho de chocolate maravilhoso. Eles chamam casquinho de CUCURUCHO - adotei essa palavra pra sempre.


"Desorganizada, muito animada, clima de festa o tempo todo - por isso que lembra o Brasil." (BOUWMAN, Daniela - sobre Barcelona)

Obs5.: Tem milhões de vendedores ambulantes de cerveja. Achei uma coisa super incômoda e meio estranha.

Obs6.: Quando a gente tava entrando na McDonalds, uma prostituta simplesmente se jogou em cima de um dos alemães. Tadinho, ficou todo constrangido. Dizem que elas se aproximam pra roubar.

Obs7.: Um dos alemães (ele tava visitando Barcelona pela sexta vez) disse que já foi assaltado e furtado lá antes.

Obs8.: Tem ambulante em todo canto. No Parc Güell a polícia chegou e eles saíram corendo.

Obs9.: Eu usei muito meu portunhol, hahaha, foi lindo.

Obs10.: No shopping do Porto tem um sex shop super exposto, bem na entrada, e a gente achou meio bizarro porque crianças passaram e ficaram olhando tudo.

Obs11.: Teve um dia de madrugada que uma menina vomitou na pia do banheiro do hostel, na boa, muito nojento.

Obs12.: O comportamento dos espanhóis lembra muito o dos brasileiros. Eles são abertos e divertidos. As festas são muito mais parecidas com as brasileiras do que as festas alemães (acho que o pessoal é meio reprimido aqui).

Obs13.: O clima - maravilhoso! Fez sol todos os dias e tava quentinho :))

Obs14.: Barcelona não é uma cidade barata. A McDonalds, por exemplo, é mais cara que em Lyon (França) ou em Bremen (Alemanha).

Obs15.: Tinha MUITO francês, alemão e italiano.

Obs16.: A cidade tava ENTUPIDA porque era feriadão.

Obs17.: Tinha um cara tocando Michel Teló no metrô, pff.

Obs18.: Provei um tapa que era tipo um mini polvo frito. A aparência era horrorosa, mas acabei achando bem gostoso.

Obs19.: A cidade é muito mal sinalizada.

Obs final.: A cidade é linda. Toda esquina é linda. O chão é todo detalhadozinho. Eu quero voltar lá no verão só pra poder entrar no mar - sdds eternas praia <3


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Well, I decided to write this post in english too because of my friends here in Bremen. They were asking me how was my trip and etc., so I think it’s fair to let them know what happened too. My English is not so good (I left the English course four years ago and I wasn’t even in advanced), but I’ll try. Sorry for my mistakes.


Well, last Friday was my birthday and I decided to give myself a trip. I bought my flight tickets to Barcelona when I was yet in Brazil. Why Barcelona? Because it’s Barcelona. There’s no explanation.

Airport: 
So... I had problems to get into the Bremen’s Airport. As my flight was really early, I decided to sleep there (normal). So I took the tram to the airport at 23h30. But it didn’t go to the airport. It just dropped me before. The conclusion: I found myself carrying a bag at midnight totally alone in a completely desert road. When I finally got there, the airport was closed. I discovered that it only opens at 3h. However, one security guard allowed me to enter and I could nap for almost two hours.
This was the first time that I used my little luggage to travel by Ryan Air (before was a backpack) and it just got stucked at the thing to measure luggages. It was ridiculous. I got nervous. At the end, everything went well.
I arrived at Girona’s Airport and took a bus (two ways for 25 euros) and dropped off at Estácio del Nord, in Barcelona.

About the hostel: Really good. I totally recommend it. And it was so cheap that I was afraid that it didn’t exists hahaha. I paid 40 euros for 5 nights (ok, the room had 14 beds, but anyway). Everything is very clean, organized and new there. The best thing is that it has a kitchen (there is no breakfast) – which means that you can keep some money. Besides, the localization is really really good. The hostel is near to Arc de Triomphe/Parc de La Ciutadella, to Plaza Catalunya/La Rambla and to the subway station Urquinaona. The name of the hostel is Black Swan.

Transport: I didn’t buy the transport ticket (free pass for 5 days – 30 euros more or less) because I did everything by walking. However, the ticket with 10 trips worth – because it costs only 10 euros. I didn’t do it and I spent 2 euros for each single ticket. The tickets could be used in the subway, bus and in the furnicular (the tram that brings you until Montjuic).

Day 1: I met Dani at the hostel and we went to the Parc de La Ciutadella (walking by the Arc de Triomphe). Then we went to the Barcelona’s Cathedral (6 euros) and we walked around in the neighborhood called La Ribeira. We did a lot of things seeing that we slept at the airport (Dani also slept in Lyon’s airport). At night, even tired, we went out. We went to L’Olvella Negra, at the area of El Raval, - a cool bar – and, as a good tourists, we drank sangria. There we met a Brazilian guy, an Italian guy and a finland guy. We ended the night in one another cool place at the Plaça Reial called SideCar. This club is quite small and underground, but the music there is good.

Day 2: This was the hardest day. We walked, at least, 15 km. First we walked until Sagrada Família and we almost gave up when we saw the huge line. We waited there for an hour. The place is really amazing and unbelievable – as my friend said – it worth each cent. I would totally come back there again. Gaudí was a really crazy guy.
After that, we walked until La Pedreira and the Casa Batlló, but we did’nt enter – we had to decide between eat and visit the attractions (missing Scotland at this moment – almost everything there is free). So we walked along the Passeig de Grácia, reached La Rambla and got into Mercado de La Boqueria, where we ate empanada. We continued walking until the port. We visited a mall – but it was kind of a coincidence, because we were losted and trying to find the beach. Finally we arrived in Barceloneta and we stayed there, casted-off in the sand. Then we came back soon because the wind was cold.
At this day, two german guys appeared in our room and we went out with them at night. The initial idea was go to a Halloween party near to the hostel – we even bought a ridiculous hat like a costume (just to not pay the entrance), but the music was too bad. Dani gave me one Jägermeister shot as a birthday gift hahaha. Then we gave up of that place and went one more time to L’Ovella Negra. We ordered 5 liters of sangria there. So… I don’t need to say that I don’t want to see this drink in front of me anymore.

Day 3: So... this was the day of my birthday. And I, that never get a hangover, won this amazing gift – I spent all day tired and with a fucking headache. But we went out, anyway. I pretended to be a rich tourist and had luch at La Rambla, eating paella. After that, we went to Montjuic. We took the furnicular and then the cableway (10 euros) until the “castle”. Really, one big ~wtf~ for this castle, there is nothing there! The view of the city, on the other hand, worth it. Then we got down again and visited the Miró Institut – the paintings of the end of his career are the best. After that, we went to the hostel and slept before to go out at night.
The germans guys decided to go to a club called Opium, at Barceloneta’s beach. We entered there for free because we wrote our names at the list, but one drink at this place was like… 17 euros! And the music… house, eletro, whatever… no me gusta. Then we took the last subway, at 2h and went one more time to the SideCar Club – and it was full. Nevertheless, I wasn’t in the mood. It’s kind of difficult to celebrate something when you are hangovered. So we left our friends drinking there and went back to the hostel. Well… we tried. We totally got lost – I have no idea how the fuck it happened. When I noticed we were walking in circles through deserts streets of Barcelona at 5h30. We just found the hostel half an hour later.

Day 4: Recovered, we took the subway to the Parc Güell (we bought our tickets online – faster and it avoids lines). It’s nice there, but I was expecting more. Besides, to get into the museum we should pay more. So we tought that it was an exploration and got off. Then we took a bus full of Brazilians (scandalous people screaming and singing football hymns). What a shame.
So we walked around the Gotic Neighbohood and found some cool stores. We tried also to get into the famous place La Xampanyeria, but it was crowded (of course) and I didn’t find it so good. Then we went to a bar on the sidewalk at Passeig de Isabel II and we ate bread with tomate and tortillas. After that, we went back to the hostel to sleep, we were really tired. Then somebody just appeared organizing a pub crawl and suddenly we decided to go. In 5 minutes we got ready. It was the best night. We went to three different pubs at the Port Vell – and at the first of them (the best, by the way) we met the Italian and the finland guys from the first day! It was a big coincidence seeing that Barcelona is huge. At the end, we went to a club but we came back early because we knew that we had to wake up early in the next morning.

Day 5: We slept three hours, at the most. We woke up at 7h30 and got into Picasso’s Museum for free – every first Sunday of the month some places are free in Barcelona (but you should imagine the lines). The museum is really good. After that, we visited the church Santa Maria del Mar and Mercado del Borne. Dani got back to the hostel to rest and I went to the Museum of the History of Catalunia – the best thing there is the view, haha. So I went to the beach once more, ate some churros and walked around of La Rambla.
When I was coming back to the hostel I met Dani going to buy water – and we finished our day in one very cool place – the beer there is 1 euro (half liter) and all the tapas (there are more than 100) costs 1 euro as well (but only at Sundays).

My observations about the trip:

Obs1.: Barcelona is orange.

Obs2.: Barcelona is kind of messy, dirty and chaotic. 

Obs3.: The traffic is kind of crazy, nobody respects the pedestrian light (I missed Germany at this point).

Obs4.: Every corner has an ice cream shop! I bought it a lot (who knows me knows also that ice cream is my #top1). I tried a really good chocolate cornet  - they call it cucurucho – I loved this word.

"Unorganized, very funny, party atmosphere all the time – this is why it reminds Brazil."(BOUWMAN, Daniela - about Barcelona)

Obs5.: There are milions of beer’s hawkers. I found it very bother and weird.

Obs6.: When we were entering into the McDonalds, one prostitute just through herself upon one of the germans. People say that they get close to robber too.  

Obs7.: One of the germans told me that he was already robbed twice there.

Obs8.: There are hawkers everywhere. At Parc Güell the policy came and they runned away.

Obs9.: At the mall in the Port there is a sex shop really exposed, close to the entrance, and we found it bizarre because some kids just passed and looked everything.

Obs10.: One night, really late, one girl thrown up at the sink of the hostel. It was really disgusting.

Obs11.: The Spanish behaviour reminds a lot of the brazilian’s. They are opened and funny. The parties there are really more similar to the brazilian’s parties than the german’s.

Obs12.: The weather: amazing! There was sun every day!

Obs13.: Barcelona isn’t cheap. The McDonalds, for example, is more expensive than the McDonalds in Lyon (France) or in Bremen (Germany).

Obs14.: There were a loto f frenchs, germans and italians.

Obs15.: The city was crowded because of the Holiday.

Obs16.: I tried one tapa that was like a mini octopus. It was really ugly, but I enjoyed it!

Obs17.: The city is badly signposted. Really.

Final observation.: The city is really beatiful. I want to get back there!

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Parc Güell
La Rambla
Vista do castelo. Castle's view.
Instituto Miró. Miró Institut
Sorvete de mojito! Mojito's ice cream. 
Loja no Bairro Gótico. Store in the Gothic Neighborhood
Parede do da estação de metrô. Wall of the subway station.
Vista do Museu da História da Catalúnia.View of the Museum of the History of Catalunia.
Amanhecendo na estrada de volta pra Girona. Dawning on the road at the way back to Girona.
Preciso comentar esta foto. Coloquei meu cachecol assim porque tava morrendo de frio. Dois minutos depois um cara do Paquistão veio se apresentar pra minha pessoa, hahaha. / I need to comment this picture: I used my scarf like this because I was cold. Two minutes later one guy from Pakistan came to introduce himself to me, haha

Teleférico de Montjuic. Montjuic's cable car.

Barceloneta.

Mercado del Borne. 

Achamos coxinha em Barcelona! We found coxinha in Barcelona (typical food from Brazil).

Porto de Barcelona.

La Pedreira.

Sagrada Família.

Achamos um urso feito de bolsas Louis Vuitton no Passeig de Grácia, wtf.  We found a bear made by Dior's purses at the Passeig de Grácia, wtf.

Casa Battló.

Parque em frente à Sagrada Família. Park in front of Sagrada Família.

Catedral de Barcelona. Barcelona's Cathedral.

Detalhe da porta da Sagrada Família. Detail of Sagrada Família's door.
Dia do pubcrawl com franceses e alemães. Pub crawl night with germans and frenchs.
L'Ovella Negra com o brasileiro, o italiano e o finlandês. L'Ovella Negra with the brazilian, the italian and the finland guys. 
Espanha melhor país. Spain, the best country (sorry, but only portuguese speakers will understand)
Vino Verano no último dia! Vino Verano on the last day. 
O famoso dragão de Gaudí (eu jurava que era uma iguana, mas...).  The famous Gaudi's dragon (I  swore it was a iguana, but...).
Cardápio com 100 tapas por 1 euro! Menu with 100 tapas for 1 euro!


Peguei trânsito pra chegar em Barcelona, haha. Traffic in Barcelona.
Arc de Triomphe

Parc de La Ciutadella

Arc de Triomphe
A arquitetura... até que tá boa - como diria Dani. (não sei como traduzir isso não, hehe) The architecture... is kind of good - as Dani usually says. 

Granizado!
A Sagrada Família pra sempre em construção. Sagrada Família is always being building.
Os 5 litros de sangria. The 5 liters of sangria.
L'Ovella Negra com os alemães. L'Ovella Negra with the germans.

Paella! Apesar da minha cara, tava gostoso, hehe. Paella! Despite my face, it was tasteful.